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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

VENTO SOLAR VOCÊ SABE O QUE É?


🔺
Aruanda


Texto extraído do livro “CONSCIÊNCIA” de JOSEPH GLEBER
médium Robson Pinheiro
Ed. Casa dos espíritos
O chamado vento solar não é um vento propriamente dito, mas uma irradiação proveniente do sol – de bilhões de partículas subatômicas -, tanto de sua composição energética habitual, conhecida nos estudos dos meus irmãos da ciência, quanto em sua forma astral, correspondente a essas mesmas partículas e localizada na dimensão extrafísica.
As cargas de prótons, nêutrons, elétrons e uma infinidade de outras partículas emanadas do turbilhão solar vêm, em alta velocidade, banhando a Terra constantemente.
Tais formações de pura energia, que são responsáveis pelo fenômeno da aurora polar, podem ser conduzidas da alta estratosfera mediante o auxílio de entidades especializadas, a fim de esterilizar os locais para onde forem canalizadas.
A energia dinâmica das partículas do vento solar tem a propriedade de influenciar magneticamente os campos de frequência de baixo teor vibratório, desfazendo-os ou fragmentando-os.
Pode ser usada para queima de parasitas e contaminações fluídicas nos ambientes.Nenhuma forma parasitária criada por mentes enfermiças resiste ao vento solar. Também usada na queima de resíduos tóxicos e mentais nos planos astralinos.
Em virtude do poder do corpo mental superior, principalmente no que tange às energias e suas diversas manifestações na natureza, verificamos que a força do pensamento dos médiuns que mantêm atividade regular no exercício de sua mediunidade é capaz de exercer influência benéfica sobre as partículas do vento solar.
Isso ocorre devido ao dinamismo com que estas respondem ao poder direcionador da vontade da equipe mediúnica como um todo, aliada à diligência dos técnicos e especialistas do lado de cá da vida.
Altamente carregadas com vigoroso potencial magnético, tais partículas aglutinam-se sob o comando superior associado à força mental do operador encarnado, estabelecendo potente fluxo energético.

Podemos aplicar dentro do terreiro uma rajada de vento solar antes das atividades que pode compor dentro dos ritos umbandistas um forte aliado na limpeza energética.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

APONTAMENTOS SOBRE O DESCARREGO NA UMBANDA

🔺
Aruanda

obsessão espiritual é uma realidade que infelizmente ainda passa despercebida por muitas pessoas. Ainda dentro dos círculos espiritualistas – seja Umbanda, Espiritismo, Teosofias e afins – esse tema é bem controverso e chega a gerar diversos tabus.
O obsedado é encarado como um ser fraco, desprovido de vontade para combater as influências negativas. Esse preconceito vem do lugar mais descabido: daqueles que se julgam espiritualistas. Esses não têm a menor noção do que, exatamente, é uma obsessão e de como elas se processam. Acreditam que só por estar fazendo um trabalho espiritual estão imunes a isso. Sinto lhes informar, mas possivelmente você está sendo obsedado nesse exato momento!
Mas para isso existe tratamento, pois, Deus magnânimo em sua máxima expressão, não permitiria que houvesse uma situação sem resolução. O tratamento começa no terreiro ou centro espírita, mas não termina lá. Vamos entender um pouco como isso ocorre.
Geralmente os casos de obsessão, são dados como de Desencarnado para Encarnado, ou seja, um Espírito já desencarnado, através de laços energéticos, se liga a um espírito encarnado, prejudicando esse ou forçando-o a agir de forma “contrária a sua natureza”. Eu uso aspas aqui, pois ninguém age contra sua natureza! A gente acha que age, mas não é verdadeiro, pois se fizermos algo ruim é porque possuímos essa semente dentro da gente. Somos espíritos em aprendizado e não devemos nos esquecer disto.
Esses laços que ligam o espírito desencarnado ao espírito encarnado se tornam muito fortes  e eles tem um motivo de ser, a vibração entre os seres. Seja por uma vingança, um espírito inimigo do passado procurando a sua “justiça”; seja por uma questão de correspondência vibratória, como é o caso das drogas, alcoolismo, vício em sexo e afins; Tudo tem um objetivo de despertar o ser humano. Esses laços muitas vezes, quando no começo da obsessão, podem ser rompidos com mudanças de comportamento e até mesmo com mudanças estruturais na vida da vítima.
Porém em alguns casos mais agressivos, isso não ocorre. Principalmente em casos de obsessão geradasobsessores por feitiços e encantamentos, as famosas DEMANDAS. Nesse caso é necessária outra abordagem terapêutica espiritual e a Umbanda é fantástica para isso.
Esse processo de “tirar o encosto” é chamado de Descarrego e é praticamente uma desobsessão compulsória. O guia-espiritual nunca trabalha sozinho, ele possui um exército de espíritos desencarnados de várias designações diferentes para operarem sob o seu comando. Então, quando um consulente chega ao terreiro com um caso de obsessão grave, que possa ter passado para uma obsessão complexa, uma fascinação ou até mesmo uma subjugação, eles procedem primeiro dando um choque no contato entre o obsessor e o obsedado.
Podemos contar com a ferramenta do Choque Anímico ou Mediunidade de Transporte de Umbanda, mas nem sempre isso é necessário. O guia-espiritual de forma velada irá acionar um agrupamento de espíritos guerreiros ou até mesmo exus e pombagiras para que aprisionem o espírito obsessor.  Depois outros espíritos e o guia-espiritual promovem passes energéticos na pessoa para desligamento dos cordões energéticos que ligam o espírito obsessor ao duplo-etéreo do obsedado, e só então é que lhe é ministrada a consulta. Essa consulta  ou atendimento espiritual objetiva em esclarecer o obsedado (consulente) das mudanças que ele precisa promover em sua vida, para não mais cair no mesmo problema. Geralmente essas mudanças estão relacionadas a reforma íntima e aos objetivos primários traçados antes da reencarnação. Se o consulente começar a se modificar e se melhorar, com certeza esse processo obsessivo terá fim. Mas, caso o mesmo não trabalhe nesse sentido, o processo pode voltar a ocorrer, nem sempre com o mesmo obsessor.
O que precisa ficar claro é que 70% da culpa de uma obsessão é sempre da “vítima”, pois ela não se manteve alerta a recomendação do ORAI E VIGIAI.
Os Espíritos Obsessores que são aprisionados temporariamente, ou na gíria de terreiro são amarrados, são submetidos a evangelização. Primeiramente os espíritos que estão tratando desse obsessor – pois o mesmo também é um filho de Deus em sofrimento e merece tratamento, mesmo que ele seja hiper maligno – vão lhe enfraquecendo, deixando ele desnutrido. O mesmo precisa sempre se alimentar de energias negativas e viciantes, porém em estado de aprisionamento, lhe é cessado todo acesso a essas energias e o mesmo vai enfraquecendo. Quando fraco começam a ser oferecidos a esses espíritos outras formas de energia, são alimentados com “formas-pensamentos” benéficas, feitas por energia positiva e por caridade. Esse assunto da alimentação ou não eu deixo para um próximo artigo.
Nessa forma, o espírito está enfraquecido, porém aberto. Mas ainda carrega ainda muito das suas raivas e paixões inferiores e assim como nós, que quando achamos que fomos injustiçados, queremos a retribuição, eles não pensam com clareza. São então submetidos às sessões que conhecemos como desobsessão, nos centros espíritas ou até mesmo participam de exorcismos, missas e afins.
Eu disse que eles não pensam com clareza, mas isso não quer dizer que não sejam astutos. Existem espíritos malignos extremamente sagazes e inteligentes, mas que pecam por não possuírem um lado moral muito apurado. Justamente por essa sagacidade, eles sabem que um consulente vai ao terreiro e que o mesmo será, de uma forma ou outra, ajudado. Para evitar que ele seja aprisionado, ele se distancia da sua vítima quando esse se aproxima do campo de atuação do terreiro. Esse é o motivo de muitas pessoas se sentirem bem só de irem até o terreiro e falarem que não querem passar com o guia. Isso não é correto, pois a melhora é temporária e é ilusória. Assim que o consulente sai do campo energético do terreiro, o espírito volta a se “encostar” nele e tudo volta ao caos.
anjoNesses casos é necessário que se vá ao terreiro, para o guia poder identificar os cordões energéticos que ligam o obsessor ao obsedado. Pode ser que o obsessor não esteja presente ali, nas imediações do terreiro ou esteja escondido, porém os laços não são possíveis de serem escondidos para sempre. Um bom guia-espiritual, com um bom médium, conseguem perceber tal fato e fazem a chamada “Puxada” do espírito através do magnetismo. Esse fatalmente irá passar pela tronqueira, onde o elemental que lá se encontra já irá sugar grande parte da negatividade, já deixando o mesmo mais enfraquecido e depois o processo acima descrito se desenrola.
Basicamente é assim que se processam o descarrego de pessoas e o encaminhamento de espíritos. Claro que isso é bem mais extenso, só estou tentando mostrar uma ilustração básica aqui de como as coisas se desenrolam. Possivelmente  o guia-espiritual irá pedir para o obsedado (consulente) retornar em mais algumas giras ou sessões, irá lhe ministrar banhos, receitas, defumações ou pedirá para rezar algum salmo, prece e afins. Aí é cada guia com sua mironga, mas que tem o mesmo propósito, manter fortalecido em espírito e mente o consulente para não sucumbir novamente enquanto ainda se desenrola o tratamento.
Você já parou para pensar em quantas vezes passamos por isso? E também fica aqui clara a interligação entre religiões como a Umbanda e o Espiritismo. Deixe sua opinião nos comentários, queremos saber mais sobre vocês.

sábado, 16 de setembro de 2017

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO NA UMBANDA



🔺Aruanda
#Umbanda
Pergunta à Baiano José: O pai pode nos falar um pouco a respeito do desenvolvimento mediúnico na Umbanda?Notamos que muitos médiuns adentram os terreiros sendo girados e logo são conduzidos para a sessão de atendimento após haver a incorporação isso é correto? 
Baiano José: Além de ser um método antiquado, precisamos entender que esta metodologia não define tipo de médium ou mediunidade, pois age dentro de uma vibração "horizontal" ou terra - a - terra e necessariamente com o afastamento do duplo etéreo não contribui.
Pergunta: Poderia falar um pouco sobre a importância do desenvolvimento mediúnico na Umbanda?
Baiano José: Filhos, o desenvolvimento mediúnico na Umbanda dever ser feito a custa de estudo, dedicação, paciência e bom senso antes de mais nada. Abordamos isso logo no início desta resposta, pois é o que menos encontramos em meio aos médiuns sejam homens ou mulheres que tentam ingressar na Umbanda nos dias de hoje, mais movidos por um sensacionalismo, fantasia e ilusão do que por amor ao próximo e a si mesmo.
Notamos ainda nos dias de hoje médiuns sendo girados dentro dos terreiros para manifestarem sua mediunidade, ato totalmente reprovável, pois o mesmo faz com o que o duplo etéreo do médium se desloque alguns centímetros ao lado de seu corpo, permitindo assim que o corpo mental capte a energia reinante no ambiente, salientando que em certos lugares encontramos espíritos levianos se fazendo passar por pais e mães velhos, Exus de lei e diversas outras entidades que compõem o grupo de espíritos comprometidos com a lei de Umbanda e neste ambiente desregrado, onde falta estudo acima de tudo se manifestam nesta ação iniciando-se processos de obsessão por fascinação que irão com o passar do tempo para casos mais complexos.
Quando promovemos os estudos da mediunidade em uma casa, um grupo de médiuns é estimulado para conhecer a si próprio e ver o quanto o mesmo se trai com as ilusões disfarçadas nos atendimentos mediúnicos, pois notamos que a maioria dos colaboradores de um terreiro não querem varrer chão, limpar o banheiro ou serem cambonos, mas sim, movidos por esta ilusão desejam o ato da incorporação esquecendo-se que toda atividade que envolve um terreiro é viável e tem seu valor junto aos que frequentam o mesmo.
Nos estudos mediúnicos devem os médiuns primeiros compreenderem a responsabilidade que os espera, promover sua reforma intima, sua postura doutrinária e acima de tudo ligarem seus espíritos e propósitos mundanos com os propósitos de Deus. O que surge com o tempo dentro do fenômeno incorporativo é o resultado desta busca e isso não ocorre da noite para o dia lembrando que nem todo médium necessita incorporar devido aos vários tipos de mediunidade que dentro da Umbanda motivados por dirigentes, zeladores ou pais e mães de santo despreparados e que não incentivam ao estudo e bom senso resumindo todos os fenômenos da mediunidade somente no ato da incorporação.
Ainda dentro deste aspecto é preciso compreender que mediunidade não tem "relógio" sendo um dom orgânico cada um a desenvolverá de acordo com sua busca e preparo. Não é correto encostar um médium na parede exigindo que "já esta na hora de você manifestar o seu guia", é preciso antes de mais nada se conhecer às leis do mentalismo, da mediunidade responsável, dos tipos de manifestações mediúnicas e se exercitar para que no "tempo de Deus" cada um assuma sua responsabilidade.
Infelizmente notamos casa incentivando festas para tudo e todos, quando o objetivo maior é servir ao próximo, utilização exagerada de colares ai atingindo o senso visual de quem esta na assistência além do próprio médium que deixa se levar pelas muletas psicológicas, roupas coloridas, excessos de imagens e infelizmente a deturpação de Exu e Pomba-gira.
O estudo desmistifica e corrige estas "lendas urbanas" criadas em nome da Umbanda que fundada pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas teve como sua filosofia calcada  na "Manifestação do Espírito para a caridade" 
Para finalizar lembramos as palavras de um ponto de umbanda:
“Umbanda tem fundamento, é preciso preparar”
Preparo filho, não vem da noite para o dia, mas sim com o tempo e ainda vale rememorar: “Trabalhador pronto o trabalho aparece…”

Paz de espírito para todos1
Médium GM

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

NOSSO ESTUDO DESTE SÁBADO


Neste Sábado traremos a mensagem de nossos mentores a respeito do tema escolhido pelo membro de nossa comunidade abordando o desenvolvimento mediúnico dentro da Umbanda.

Participe!
#Aruanda #Umbanda

terça-feira, 5 de setembro de 2017

O QUE É UM CRUZEIRO DAS ALMAS?


🔺Aruanda
#Cruzeiro



Encontrado geralmente nos cemitérios , que na Umbanda conhecemos como CAMPO SANTO, CALUNGA PEQUENA E CRUZEIRO DAS ALMAS .  O cruzeiro das Almas ficou conhecido como ponto de referencia para que velas sejam acesas em lembrança e homenagem das pessoas que ali foram enterradas em um ritual para que suas almas sejam levadas a Deus.

Um CRUZEIRO DAS ALMAS  é uma passagem , ou ainda , um portal onde o espírito passa de um plano vibratório para outro e o Orixá que rege este campo de ação é Obaluayê ( Senhor das Almas , orixá da transmutação ) . Mas o cruzeiro serve somente para isso ?  

Podemos interpretar "plano vibratório" como campo de energias , isso pode se aplicar a diversas situações que estejamos passando em nossas vidas como por exemplo : uma doença física , emocional , uma obsessão complexa ou mesmo simples , mágoas , ódios , rancores e todo sentimento de ordem negativa  , e quando falamos em TRANSMUTAÇÃO  nos referimos também a modificação de vibração que nos problemas citados acima seria o oposto ou seja o lado positivo .

Se nos referirmos a "planos" , podemos ainda simplificar por "passagens" para que de forma simples nos tornemos mais compreendidos que da  o titulo muito conhecido de Pai Obaluaye ou 'SENHOR DAS PASSAGENS ' .

E dentro de um terreiro , centro ou templo de umbanda , onde sempre encontramos um "cantinho das almas " . Muitas vezes um determinado guia nos dá uma vela branca e nos pede para firma-la no mesmo , logo interpretamos que estamos com Eguns ou algum sofredor , mas nos esquecemos que tal qual no campo santo , ali também é um ponto natural e sagrado de Obaluaye e muitas vezes a "vela" não é para os outros e sim para nós mesmos , para podermos com a ajuda do Pai Transmutarmos algo de ruim ainda que não estamos conseguindo sozinhos resolver dentro de nós . 

Lembrando ainda que o Cruzeiro de um centro tem a função de proteger também a casa de ataques de seres infelizes vampiros espirituais , etc.  Como no Campo Santo é feito .  o Cruzeiro é um ponto de Luz e deve sempre quando nos direcionamos a ele como em qualquer outro campo de força de Orixá ser feito com respeito , bom senso e acima de tudo FÉ.

Texto de Géro Maita

terça-feira, 29 de agosto de 2017

CIGANOS NA UMBANDA

🔺Aruanda
#Ciganos


(...) Eles são entidades “livres”. Não se faz “firmezas” ou “assentamentos” para ciganos dentro da “casa de Exu” ou em qualquer lugar do terreiro. Quem diz que tem seu cigano “preso” no terreiro não passa de um mentiroso; ele tem é obsessor “preso”.

Onde já se viu firmar cigano como guardião? Cigano trabalha em todos os “lugares”, é livre para trabalhar e precisa dessa liberdade para sua evolução, pois é dando corda que se enforca uma pessoa, e assim também se faz com desencarnado.

Não estou dizendo que não possa haver elementos de ciganos dentro do terreiro, até porque muitos médiuns precisam de um ponto de fixação para poder entrar em sintonia com seus guias.Os ciganos não trabalham a serviço de um Orixá específico, por isso não são guardiões de um terreiro. Essa linha trabalha em paralelo e conjugada com as demais, e seu compromisso primeiro é com a caridade, e não com nenhuma outra linha específica.

Os ciganos são protetores, e não guardiões. Podem trabalhar dentro da linha de Exu, porém sem função de chefia e de guarda. Já os Exus ciganos e Pombagiras ciganas são Exus e Pombagiras como outros quaisquer, exercendo todas as funções que qualquer Exu e Pombagira exercem. Em resumo, cigano é uma coisa, Exu cigano é outra. Eles têm funções diferentes, embora a mesma origemcigana.

Os ciganos se manifestam nos terreiros de umbanda justamente por ela ser uma religião aberta e dar liberdade para qualquer linha de trabalho que faça caridade.

Por serem muito alegres, os médiuns começaram a se fascinar e ter excesso de culto por essa linha. Então começaram as vaidades, as roupas enfeitadas, as bebidas, os fumos, as danças, as firmezas, os assentamentos, os jogos em casa ou até mesmo no terreiro, e, assim, infelizmente, muitos espíritos que ainda estavam em “desenvolvimento” para ingressar nessa linha se perderam junto com os médiuns. Hoje podemos ver os absurdos que são feitos usando o nome de entidades de luz.

(...) Os Ciganos trabalham com os quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo.

·         Elemento terra: os ciganos distinguem cada pedra e têm conhecimento sobre elas; assim, manipulam o elemento terra. Cada pedra tem uma razão para ser usada e uma necessidade. Passar uma pedra em alguma parte do corpo ou segurá-la faz o indivíduo se descarregar ou até mesmo se energizar, dependendo do trabalho realizado. É na terra que se encontra firmeza para enfrentar a vida, resgatar carmas e continuar o caminho.

·         Elemento água: podem utilizar copos ou taças com água. Pela água conseguem ver se não há maldade no que está sendo pedido. Enxergam se há pureza no coração de cada um, pois a água serve de espelho, espelho este que reflete o que tem dentro de cada um de nós. Conseguem ver com clareza o que foi feito por cada um e o porquê de estarem colhendo o que não querem colher.

·         Elemento ar e fogo: podem utilizar o cigarro e com ele estar manipulando dois elementos: o ar e o fogo. O fogo, muitas vezes, é usado para queimar invejas, miasmas, larvas e cascões astrais.

Nem sempre esses elementos são usados de uma só vez. Quero deixar bem claro que não precisamos diretamente deles, podemos plasmá-los perfeitamente, usando o ectoplasma do médium.

Para um cigano poder trabalhar em prol da caridade, não é necessário um baralho, uma taça de vinho ou qualquer outro elemento. Isso é mito. Eles podem usar – e usam – elementos da natureza, em alguns trabalhos (...).

Do livro “Diário Mediúnico – Um guia de estudos da Umbanda, Volume 2”, de Norberto Peixoto, orientado pelo Espírito RAMATÍS. Ed. Do Conhecimento.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

EXU DO LODO SEM FANTASIAS!

🔺Aruanda
#Exu


São muitos os espíritos que trabalham nas vibrações de exu, nas várias dimensões cósmicas. No Universo, tudo é energia, e na Umbanda não é diferente: tudo se transforma para o equilíbrio, gerando harmonia. Por isso precisais entender as correspondências vibracionais dos quatro elementos planetários: ar, terra, fogo e água, relacionando-os com cada um dos Orixás, regentes maiores das energias cósmicas, aprofundando a compreensão da magia específica de cada exu. Eles atuam, segundo determinadas peculiaridades, nos sítios vibracionais da natureza, fazendo par com os Orixás, pois o eletromagnetismo do orbe é dual: positivo e negativo. O Uno, o Eterno, o Incriado, Zambi, Olorum (um mesmo nome que representa a Unidade Cósmica) é “energia” e precisa se rebaixar para chegar aos planos vibratórios mais densos, onde estais agora. O Uno é dividido, tornando-se dual, tendo duas polaridades, onde existe a forma, o Universo manifestado na matéria, interpenetrado com o fluido cósmico universal.

Um exemplo de exu entidade, que tem para os zelosos das doutrinas puras um nome polêmico, pode ser citado: os denominados exus do lodo. Energeticamente, os espíritos comprometidos com o tipo de trabalho que chancela esse nome atuam entre dois elementos planetários: terra e água. Se misturardes um pouco de terra com água, tereis a lama, o lodo. Essas entidades agem segundo o princípio universal de que semelhante “cura” semelhante: transmutam miasmas, vibriões etéricos, larvas astrais, formas-pensamento pegajosos, pútridos, viscosos e lamacentos, entre outras egrégora “pesadas” de bruxarias e feitiçarias do baixo Astral que se formam nos campos psíquicos (auras) de cada consulente, em suas residências e seus locais de trabalho, desintegrando verdadeiros lodaçais energéticos, remetendo-os a locais da natureza do orbe que entrecruzam vibratoriamente a terra e a água: beira de rios e lagos, encostas de açudes, entre outros locais que têm lama e lodo. Nesses casos, entrecruzam-se nas demandas sob o comando de caboclos da falange de Ogum Iara. Podem também atuar próximos aos mares, à água salgada, agora sob comando de caboclos da falange de Ogum Beira-Mar ou Ogum Sete Ondas. Por isso, o ato ritualístico em alguns terreiros de jogar um copo de água na terra (solo) para fixar a vibração magnética da entidade, no momento de sua manifestação mediúnica (elemento que serve de apoio para a imantação vibratória das energias peculiares à magia trabalhada).

RAMATÍS
Livro A Missão da Umbanda,
 psicografado por Norberto Peixoto. Ed. Do Conhecimento.